quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SERAFINA CORRÊA

 Dias desses, antes de chegar a Passo Fundo, 
aventurei por Serafina Corrêa. 
Vi pouco da cidade, mas do pouco, gostei!
Monumento bonito, o que é muito raro no interior.
Com a alforria dos escravos, chegam os imigrantes.
Os italianos em 1875. 
No Rio Grande do Sul, 
mais de 80 mil até o ano de 1914. 

Vinham direto para as colônias de Caxias, Bento e Garibaldi. 
Mais tarde para região de Guaporé, Vespasiano Corrêa...




“A colônia de Guaporé era dividida em 22 linhas.
A linha era um caminho estreito, 
traçado no meio da floresta virgem, 
através de todos os acidentes geográficos do terreno, 
exceto rios e afluentes."



"Cada linha,em média, 
uma extensão de seis a sete quilômetros. 
Foram nessas linhas 
que os imigrantes organizaram
a vida social e religiosa."



Nos fins de semana, o povo se deslocava de suas linhas 
para  os encontros regados a cantorias, a vinho e grostoli....
e  para contar os causos vividos:
  o chamado Filó.
 Entre as 22 linhas da colônia de Guaporé, 
encontrava-se a linha 11: 
mais tarde, Serafina Corrêa,

que virou cidade em julho de 1960
 e hoje conta com 17 mil habitantes
e tem esse palco ao lado
da Matriz Nossa Senhora do Rosário,
inaugurada em maio de 1953.


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