Alongando...
Alongando...
Posando para a posterioridade...
E só então dando início a mais um Passeios na Colônia,
por empenho de Alício de Assunção e, desta vez, com apoio de uma Ong dessa
cidadezinha da mesorregião Centro Oriental Rio-Grandense, com pouco mais de
2.400 serienses e também, claro, com apoio do prefeito, Elir Antonio Sartori,
já que o passeio foi pelas terras da Família Sartori.
Arte natural
Para espanto de alguns moradores que viram cerca de mais de 150 caminhantes passarem pela estradinha e terras da região. O compadre deve ter se perguntado: Che cos'è questo?
Depois das boas-vindas, o grupo seguiu avanti...
A cidade de Sério faz divisa com Canudos, Forquetinha, Venâncio Aires e Boqueirão do Leão. Mas aqui faz divisa com o silêncio. Esse, imprescindível para sermos felizes. Ou não.
"Uma das versões para o nome do município diz que os
imigrantes italianos, ao chegarem, fixaram moradia ao lado de um riacho calmo e
sereno ao qual deram o nome de "Sério", similar a um rio na Itália."
"Outra versão, diz que o nome "Sério" é oriundo do
nome do doador das terras, senhor Antônio Franciosi, que tinha o apelido de
"Sério". Ao que tudo indica, este nome surgiu pelo fato de o senhor
Antônio ter nascido ou morado na Itália, às margens de um rio muito calmo com o
apelido de "Sério"."
A Cangerana seca chamou todos para uma foto.
Aos poucos, o sol foi despencando atras dos morros.
E os matizes da paisagem nasceram como se da palheta de Gaia.
É uma pena que os caminhantes não sejam mais silenciosos.
Perdem de entrar em contato com suas próprias intuições.
Somos células de Gaia, diz Frei Betto.
"O limite do corpo humano não é a pele, é a Terra..."
O limite não é a voz e as conversas inúteis.
É o olhar e a sensibilidade equilibradas pelo silêncio.
Silêncio até que ouvimos o rufar de cascos no potreiro...
Em vão tentaram segurar... Sai da frente!
Invadimos suas terras, sua tranquilidade...
Natural a desforra: um susto aos caminhantes.
Em Sério não faltam horizontes.
O céu é o limite.
Para captar as boas energias de um 2014 com inspiração!
No alto do morro,
o acampamento com o café da noite atraiu os pellegrini della natura.
Necessidades fisiológicas?
Qui, per favore!
Enquanto a lua não se exibia,
pão de milho, pão colonial, biscoitos caseiros
schmier e nata, linguiça e queijo.
Como escreveu Guimarães Rosa:
"O que Deus quer ver é a gente aprendendo a ser capaz
de ficar alegre e amar no meio da tristeza...
... Todo caminho da gente é resvaloso.
Mas cair não prejudica demais.
A gente levanta, a gente sobe, a gente volta."
Em fevereiro uma caminhada prevista entre Xaxim - Progresso e Alta Forquetinha-Canudos do Vale.
Entre em contato com Alício: valenews@certelnet.com.br.