quinta-feira, 5 de maio de 2011

BEM VINDO A VESPASIANO CORRÊA!

Eu tenho poucas dúvidas: mas essa entrada de acesso a Vespasiano Corrêa é a mais bonita do Vale do Taquari.
Os plátanos conferem um clima europeu logo na chegada e eu fico me perguntando quem foi o visionário que realizou o plantio há décadas?
Deveriam canonizá-lo! 
Vespasiano quase se chamou Nova Esperança, quase. Hoje o nome soaria como profecia.


Mas, em 1907 passou a homenagear o engenheiro e Intendente Dr. Vespasiano Côrrea, que chefiou a Comissão de terras e colonização na região por ser uma pessoa de confiança do governador  Borges de Medeiros. 



A colonização de Vespasiano Corrêa  começou em 1888. Foi a última região colonizada por imigrantes vindos diretamente da Itália, ou através das colônias italianas de Garibaldi, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Veranópolis, além das famílias de origem francesa e polonesa. 


A  cidadezinha mesmo, de 1.974 moradores conforme o Censo 2010 - ocupa o 9º lugar entre as cidades gaúchas de maior proporção de idosos - não oferece muitos atrativos, nada que me chamasse atenção, sequer  casas preservadas, de estilo italiano.

 O bom de Vespasiano é a altitude: 519 metros. Um frescor até no verão que atraem a visitação aos vários túneis e ao belo Viaduto 13, com 509 m de extensão e 143 m de altura, o maior da América Latina e o segundo mais alto do mundo. Aliás, já desci de rapel e quase engoli meu coração.
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Quem nasceu em Vespasiano não se chama vespa.
Mas, Vespasianense.
E o mais bacana que vi por lá foi esses dois fornos de rua.
Foi como se eu voltasse ao passado...
Não é singular? E foi o que mais gostei.

Ah, não deixe de visitar a Cascata Rasga Diabo: de queda d'água de 135 m de  queda d'água  com acesso  possível através de caminhadas Eu não a descobri. Talvez outros tenham mais sorte. Dizem também que existe uma cascata subterrânea espetacular!

Acho que falta uma pousadinha charmosa em Vespasiano . E daí partir para uma grande divulgação das belezas naturais da cidade.
Ou deixar tudo quieto.
Porque, infelizmente, a humanidade só destrói tudo mesmo. Tudo que encontra pela frente.