Dois vinhos na sacola, salame e queijo, pão...
rumo ao interior de Arroio do Meio.
Pena que o meu celular é fuleiro...
As imagens não condizem com a beleza da reserva.
A trilha até chegar na casa de Adriano e Anemari é linda.
Com a onda do calor da primavera, a sombra generosa alivia.
Parece que esse é o riachinho que dá nome à cidade de Arroio do Meio,
desce tranquilo pelo meio da mata,
entre as rochas e árvores
imensas.
Esses caprichos sempre me emocionam.
Atravessamos o arroio, caminhamos mais um pouco
e deparamos com esse "ofurô"
convidativo e provocante...
Não muito longe, a charmosa e rústica casinha do Adriano e da Ane.
Com uma vista deslumbrante.
Ao longe Arroio do Meio, Colinas, Teutônia,
...e os 36º de Lajeado.
Com uma vista deslumbrante.
Ao longe Arroio do Meio, Colinas, Teutônia,
...e os 36º de Lajeado.
A casa é cheia de detalhes antigos,
garimpados nos antiquários da região.
Delícia: tudo tem cheiro de infância.
Nas cores, a mão de Anemari e sua mãe, dona Julita.
Na foto de Jane Mazzarino, nosso assombro com tanta
beleza e preservação.
Mais ofurô...
Reparem na mesa:
Tira o tampo da mesa
e a versão do pinball de antigamente.
Bacana, né?
E o fogão à lenha?
Bombando...
Não dá para ver, mas o "lustre"
é um ralador de mandioca...
Bisbilhotei tudo...
Amei a torneira!
Saímos para caminhar para chegar na casa central.
Não, não é essa!
Essa casinha é o galinheiro. Juro.
Lá vem dona Julita...
Integrada na natureza dos seus 86 anos,
sobe e desce os morros várias vezes,
plantando e colhendo.
Está ótima, melhor do que eu.
- O que a senhora faz para estar tão firme e forte?
- Trabalho muito e como frutas. Principalmente, bananas.
E rapidamente dona Julita desaparece na mata
como só as guardiãs sabem fazer.
Desconfio que o sangue dela é muito, muito bom.
O irmão mais velho tem 90 anos e
tem mais uns nove enfileirados nos oitenta.
Casa com porão!
Refrescante...
Refrescante...
Da janela lateral, pastando tranquilo...
Linda, né?
A primeira casa da propriedade.
Todo o piso feito com pedacinhos de lajes.
Adriano revela a mítica do lugar...
Desculpe, mas não vou contar.
A baia reformada.
Também com fogão à lenha...
Não... Ainda não é hora da bóia.
Tudo é cenário. Tudo é cartão-postal
se eu fosse fotógrafa...
Pelo celular avisam que já abriram os trabalhos...
Voltamos correndo!
(Foto Jane Mazzarino)
Depois de uns copos, a hora propícia para
uma leitura do tarô...
Mas logo o sol despenca,
os contornos naturais suavizam,
o torpor alcoólico vira poesia...
Quem quer voltar levanta a mão?
(Foto Jane Mazzarino)
Ninguém.
Muito menos eu.
Adriano conta que Ane e ele andam pelo sítio
plantando pinheiros e arvores nativas
com a consciência que
a natureza está ligada ao homem e vice versa.
Metalinguagem: a foto da foto.
Voltamos trôpegos.
Achamos o caminho graças ao foco do Jarbas.
Ja falei na tarântula preta?
Ficou no caminho sem registro...