quarta-feira, 9 de outubro de 2019

SÃO FRANCISCO DE PAULA


Retorno à São Chico, na serra gaúcha,
pouco mais de 100 km de Porto Alegre,
190 km de Lajeado.

A cidade está mais verde. Muito mais verde.


Reconstruindo e reformando a avenida principal,


 com belos monumentos nos canteiros.



 Com prédios preservados
que tanto atraem os turistas.

Em busca de um hotel,
descobrimos o lindo parque da cidade.

Com o Lago São Bernardo aparentemente limpo 
e três vezes o tamanho do lago da minha cidade,
que ainda é poluído e com míseras arvores ao redor.

Não tem como não comparar...
 O hotel é antigo. E com pouco conforto.
Ma a vista ao amanhecer é deslumbrante.

 Descubro que é a cidade mais chuvosa do estado.


Pouco mais de 21.000 habitantes,
poderia morar em São Chico!


Hora de conhecer a Livraria Miragem,
num prédio construído especialmente para desenvolver
a cultura da cidade.
É linda...

Desde o ano de 2000,
reúne livros novos e  usados,
bazar, lancheria ao lado.

Elevador antigo!

Para não fechar as portas,  Luciana Soares precisou
incorporar objetos de decoração nos três andares da livraria.

Claro, 44% dos brasileiros não tem o habito de ler...

E 30% nunca compraram um livro.

(foto Carlos Macedo)

 "Luciana vem de uma família de estancieiros da região. 
Formada em história e aposentada, 
luta para preservação da cultura e dos valores sob os quais foi criada."
“Depois de me aposentar,
 resolvi fazer uma livraria para retribuir um pouco para essa região
 o muito que ela me deu", conta Luciana. 

(foto Carlos Macedo)
No sótão, um espaço dedicado aos autores gaúchos.

"Logo percebi que nossa cultura iria terminar. 
Então fiz um esforço gigantesco para construir esse espaço.”
 Jornal O Pioneiro

Abençoada, Luciana! 

DA SERIE: PARADA DE ÔNIBUS

Lajeado, Jardim Botânico

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

TERRA DOS CÂNIONS: FORTALEZA

No feriado do dia 20, Cânion Fortaleza bombando: 
longa fila de carros,
centenas de pessoas caminhando até o alto.

De Cambará até o Fortaleza são 23 km:
asfalto e chão batido.

Trilha do Mirante: 
a subida é boa...
vale muito:
beleza por todos os lados.
Até onde os olhos alcançam:
Torres?



 Sim, toda a estradinha foi cumprida à pé.
Caminhamos uns 3 km, entre ida e volta.

1.240 m acima do nível do mar.

 Formações de basalto:
Dizem que quando deu-se a separação dos continentes,
há 130 milhões de anos,
formaram-se os precipícios dos Aparados da Serra,
que mostram claramente a
divisão geológica.
A outra metade encontra-se na Namíbia, Africa.

A única coisa que não curti:
muito povo barulhento e um droner zumbindo chato
o tempo todo.

Cânion pede silencio absoluto:
nossa insignificância perante a Natureza.

domingo, 6 de outubro de 2019

TERRA DOS CÂNIONS: CAMBARÁ E TAIMBEZINHO


(foto Trajetar.com)

É a segunda vez que vamos a Cambará do Sul, atras dos cânions. 
Gosto do passeio, da imensidão sul do país.
A cidadezinha tem uns 6.500 habitantes.
Recebe 200 mil visitantes ao ano.
No feriado de 20 de setembro, hotéis e pousadas lotados.

Reservamos com cinco meses de antecedência o Cambara Eco Hotel.
Ganhamos os piores quartos... Simpatia não foi o forte da recepção.

Com crianças no grupo, foi escolhido pela piscina térmica.
Esqueceram de avisar que não funcionava em setembro. 
E acredito que nem em outubro.
A quadra de tênis sem marcações...
 A gente usufruiu assim mesma, 
na base do giz.
Tem bocha também!
Mas o lugar é bonito, com trilhas e mirantes.
O principal motivo: Taimbezinho, novamente.
Com seus caminhos verdes, mata atlântica,
que escapou da fúria das madeireiras e serrarias.

Inicialmente, terra dos kaingans,
dizimados e expulsos,
hoje as terras dos Parques Nacionais 
de Aparados da Serra e Serra Geral.

Escolhemos a trilha curta.
A cerração é linda,
e torna a paisagem mais especial.
8º? Ta ótimo!

A cascata se esconde. 
O melhor horário de visitação 
é de manhã, dizem...

Conforme o vento, a cerração dá uma volta 
pelo desfiladeiro
Enfim!
Natureza grandiosa,
ar puro.
De coração para coração:
sou mais feliz na natureza.
Dá para imaginar que nos anos 50,
um padre já lutava contra o desmatamento?



O jesuíta Balduíno Rambo, em 1957, não mediu esforços para
tornar a área um Parque Estadual
Dois anos depois conseguiu!
Registro dos 85 anos de minha mãe,
motivo do passeio!
Leve as crianças para andar de cavalo aqui.

Pessoal super bacana.

De confiança e atenciosos.

Todos prontos?
Galerinha adorou o passeio!
Queremos voltar!