sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

NOVA ROMA DO SUL

Em novembro, voltando de um festival de blues em Caxias, 
quebramos as direitas rumo a Pinto Bandeira.


Lá, contornamos igrejinha e pegamos a estrada de chão ...

para Nova Roma do Sul.
 A estradinha é linda. No verão a sombra é tudo de bom.
 Mata nativa, sem muitos eucaliptos.
Um contraste verde,
apazigu-a-dor.
A vida ta sempre aí:
provocando as nossas escolhas.

Graças a zeus tem as pontes:
família, amigos, livros, filmes
e a natureza que vai ensinando a viver.

Tuneis refrescantes e silenciosos.

Mas, enfim, depois de sete km chegamos até o asfalto.
À direita, Farroupilha.
Dobramos a esquerda.
 A surpresa é o que me movimenta.
 Rio das Antas!
 Graças ao seu Bim...
 que servia um churras na beira da estrada,
em vez de ir pelo asfalto, indicou outra estradinha.
E sumimos por ela... agradecidos.
Estrada tão estreita que um de nós precisou recuar...
Foram-se e fomos nós também.
Cada um atras de experiências e emoções particulares.
 Paz. Paz. Paz.
Barulho do rio de trilha sonora.
Estacionamos o carro.
Descemos capoeira e barranco.


! ! !

Poderia viver aqui...
 Voltar.
É o que a gente mais tem feito nessa vida.

 Ligação entre Nova Roma e Nova Pádua.
  
Aírton auxiliado pela esposa Marlene toca a balsa.
 No muque.
Ha 21 anos que observa o borboletar ao redor.
Nunca vi tantas juntas. 
Pena que não consegui captar tamanha beleza.
 Nova Roma, ainda sete km...
Mas quem se importa?
 Usina hidrelétrica Castro Alves.
 Nova Roma do Sul.
Simpática. Poucos predios antigos ainda conservados.
 Mas ainda uma tranquilidade...
 Motoqueiros de Novo Hamburgo ja descobriram.
 Seu Tranquilo pra ninguem dizer que estou inventando...
 Nova Roma do Sul esperando o Natal,
o ilusionista Kronnus e a 21ª Semana Oscar Bertholdo de Poesia
com Feira do Livro.

Almoçamos por lá, tomamos um café num corredor charmosinho  e...
voltamos.
Agora pelo asfalto e ainda com verde exuberante.
Alma pacificada.