sábado, 11 de junho de 2011

SANTA CLARA POR AÍ...

Tempos atrás, mornos dias, passei por Santa Clara.
Antigamente, fazenda Santa Clara, por causa da filha do Fialho de Vargas, que era dono de todas as terras lajeadas, à beira do rio Taquari. No tempo da colonização destas bandas centrais acabou como 2º distrito de Lajeado.

Acho que Santa Clara foi terra de água benta: em  1899,  a colônia foi sede do 2º Congresso Geral de Católicos do Rio Grande do Sul. Imagina! Já naquele ano!

E pelo visto a alemoada era faca na bota! Dizem que no tempo da  Revolução Federalista, os colonos santa-clarenses  lutaram contra o bando maragato de Zeca Ferreira  e botaram os macanudos pra correr.
Na mesma época  fundaram a Sociedade Alemã de Atiradores de Santa Clara pra impor respeito, certamente. Mais tarde, fundaram  o Tiro de Guerra 239.
Hoje não existe mais nada e o povo só quer saber de gandaia. Não é à toa que o carnaval de Santa Clara é famoso na região.


 Em março de 1992 virou cidade.
Antes eu só sabia que Santa Clara era terra das bolachas e da modelo Shirley Mallmann. Descobri mais bisbilhotando no site da prefa, aliás, hoje nas rédeas de Paulo Cezar Kohlrausch, do pmdb.
Nas minhas andanças, gosto mesmo é de fotografar as casas  antigas que dão charme as cidadezinhas.
Santa Clara tem poucas. Mas, os seus quase seis mil habitantes tem um Museu e Biblioteca ocupando um prédio construído em 1888, que foi escola, hotel, delegacia e sub-prefeitura, bem, no centrinho.

Esse ano começou mal para a cidade.
Em abril choveu tanto, que o mundo transbordou em apenas cinco horas e o prefeito acabou decretando situação de emergência.
Agora, tempo atrás, arrombaram a prefa.
Putz, só benzendo mesmo.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

SANTA CLARA CLAREOU

A Academia Literária do Vale do Taquari desembarcou sua caravana na Feira do Livro de Santa Clara do Sul. Só mesmo a literatura para clarear, refrescar a memória e derrubar preconceitos. Nem sempre, claro.


Estivemos lá: o presidente da ALIVAT, Deolí Gräff e patrono da feira, o querido historiador José Alfredo Schierholt, Voni Loposzinski ao microfone, Rudimar Hainstein que lança livro amanhã na Feira do livro da Sommer em Lajeado, Márcio Caye que escreveu sobre os incas no Peru, eu e o colega de imprensa, Alício de Assunção, tricotando...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

AINDA UM, DOIS LAJEADOS

 Gostei muito de Dois Lajeados. Ladeiras que enganam apesar do asfalto. Uma ou outra casa com estilo. Um pouco do passado.
 A gruta e o parquinho no meio-abandono.
 A Casa Maria Dolores! 
Nas plaquinhas:
Sapateiro
Conserto de calçados
De segunda a quarta

Natália
Cartas, búzios, tarô
Entre com fé.
Aí seguimos sem destino, cruzamos a RS 
e na encruzilhada a opção do destino:
e deu saudades.