O
exitoso “Passeios na Colônia”
iniciou em novembro de 2011
e hoje chegou à sua 71ª
edição!
Ninguém fez mais pelo turismo na região do Vale do Taquari
do que o jornalista Alício de Assunção, marido da Marla e pai de Rodrigo e Lívia. Participei do primeiro passeio, em Tamanduá, charmosinho distrito de Marques de Souza.
A
perseverança e a convicção de Alício pode ser
contabilizada:
mais de 10.500 pessoas passaram pelas estradinhas e terras
particulares no interior da região e até fora desta.
Foram percorridos mais de 1.500 km,
envolvendo 26 cidades,
que receberam mais de 800 mudas de arvores
plantadas pelos caminhantes.
A cada
edição, uma média de 10 km a 12 km são percorridos.
Mas, Alicio já organiza caminhadas de longo
trajeto,
de 40 a 50 km, atraindo pessoas até de outros estados.
A percepção de Alício sobre as mudanças desde o início dos “Passeios
na Colônia” para hoje?
(Linha Verão...)
“No início a proposta era somente caminhar.”
( Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil)
"Hoje, além de caminhar por paisagens bonitas,
as pessoas conhecem
a cultura,
... a gastronomia de cada local."
(Dona Janir Schulz conta que viveu durante20 anos em Brasília. Há três voltou para Rio Pequeno
em busca de suas origens e tranquilidade.)
"E as comunidades se
integram aos caminhantes e vice versa,
sem contar o benefício da geração de renda,
pela venda de produtos artesanais e coloniais
e dos cafés e almoços, incluídos na
caminhada.”
“Também observo que as pessoas buscam e encontram nas
caminhadas uma paz interior, que não encontram no dia-a-dia."
"E outra coisa:
quem vem de mais longe, como Porto Alegre, Gramado, São Paulo, Paraná, são
pessoas que já caminharam em outras partes do mundo, mas não conheciam a região."
"Desde o ano passado elas tem retornado para cá, pelo menos a cada dois meses.
Isso comprova o potencial do vale e do nosso projeto.”
É difícil escolher a caminhada mais bonita nesses cinco anos.
Cada um tem a
sua, registrada em inúmeras fotografias,
e até mesmo por mesmo por motivos
afetivos, a preferida.
Concordo. Mas, em nenhuma delas a "benção" foi tão carismática. O importante é seguir o caminho ...
com olhos curiosos, sensíveis
e de alma aberta.
Cada um tem o seu motivo para participar de uma caminhada na colônia: encontro com a natureza,
intenção gastronômica sempre tão farta,
conferir os estilo arquitetônico das casas e prédios que ainda resistem as ambições do Tempo.
Adoro a simplicidade dos recantos,
adoro um dedo de prosa com os moradores,
e de caminhar pelas inúmeras pinguelas que ligam as comunidades.
Nesse prédio de 1935, descubro um "Bailante". E já me vejo voltando para o próximo kerb... Espero que liguem, avisando.
E assim terminou o feriado: cheio de promessas! Graças ao dia ensolarado e graças ao Alício!