Sábado, véspera da ressurreição de Jesus, um tempo para refletir a vida.
BR 386, passa Pouso Novo, lá pelas tantas quebra à direita...
A estrada observada pelos vales dá a dimensão da nossa inferioridade.
Uma vaca recem havia parido. O bezerrinho sequer se levantara.
A vida é prodigiosa.
Tempo de Pascoa, digo, tempo de Gaia.
Caminhar com sombra e no silêncio é uma benção.
Mas hoje rodamos.
Cor litúrgica, tempo de quaresma na terra.
Toca em direção... Por isso o rio Forqueta está quase seco.
Porque alguém está represando e faturando.
Da próxima um tempo para explorar o Chapecó no Vale do Taquari.
Lugar cheio de araucárias.
Mais tarde vou descobrir que por vontade de um gringo de Putinga.
Aguas represadas para gerar energia.
Com tanto sol e vento nesse país,
não era de se ter energia limpa e agua para todos?
Quase chegando...
Suspiro de alegria: lindo esconderijo!
Temperatura beirando os 30º, convite para um mergulho.
"O ultimo que chegar é mulher do padre!"
Limpa e gelada!
Feijão no fogo...
Ovelha no forno...
Canastra enquanto o almoço não vem para a mesa.
Em vez de ovo de Pascoa, pensamos em dar uns panos de prato...
A inveja é um pecado capital inútil...
Depois, as histórias sobre como perder uma linda traíra.
A gente sempre pode optar: viver com alegria o momento.
Ou não.
O encontro com a Natureza é
a verdadeira, a única possível
ressurreição.
a verdadeira, a única possível
ressurreição.