quarta-feira, 1 de junho de 2011

BEM VINDO À DOIS LAJEADOS!

Ahhhhh.... Dois Lajeado! Como se não bastasse uma na minha verde-clara vidinha...
E é a segunda vez que estive por lá ensaiando mudança. Ou seria terceira?
Não gosto dessas letras concretadas na entrada da cidade, ainda mais se autodenominando “pequeno paraíso”.
Ora, quem pode dizer isso é o povo: 3.269 habitantes, conforme o censo do ano passado. Diminuiu em relação ao censo de 2000. Se fosse paraíso ninguém abandonava o céu...



Sim, patrícios! - aqui ambulante, camelô ou hippie anos 70 não tem vez. A placa avisa claramente bem na entrada da cidade. Pode dar meia volta, seus fuleiros! Afinal os Franciosi, os  Trentin, os Ronchetti, Cervieri e os Ziglioli e tantos outros italianos de boa cepa deram muito duro nesses morros para entregar assim de mão beijada  a rapadura.
Ou a polenta e os tortéis.

Olha que maravilha... Plantaram uma carreira de árvores na entrada da cidade. Fiquei feliz! É um bem sem preço pela comunidade que uma prefeitura pode fazer. Dois Lajeado se emancipou em 20 de setembro de 1987. Eu era repórter da RBS TV Santa Cruz e fiz a cobertura das eleições, quando o primeiro prefeito assumiu.
Era inverno e um dia de muiiito frio.
De alguma forma, entrelacei historicamente com os dois lajeadenses!


Dois Lajeado, terra do Padroeiro São Roque desde 1912.  
Mas, a igreja da foto é de 1921 e tem um campanil de 33m de altura com 3 sinos que vieram lá da Alemanha em 1929. O maior chega a pesar mais de uma tonelada! Dizem.
Aqui nesse banco tomei um trago de vinho com minha amiga Denise. De repente, no meio da nossa pacífica tricotagem surgiram uns garotos gazeteiros e logo em seguida um gringon que puxou um facão da cintura e riscou a calçada, meio xucro. Ou tchuco?
O povo deve ter estranhado nosso happy hour na pracinha às oito  da noite. 
Saímos correndo.
Para logo adiante encontrar uma nonna carrancuda e solitária no seu casarão, bebendo  também um vinho.
Sentamos e ouvimos suas histórias.
Pena que não tenho memória.