terça-feira, 1 de novembro de 2016

MUNDO DA LUA: LINHA CANUDOS

Dois vinhos na sacola, salame e queijo, pão...
  rumo ao interior de Arroio do Meio.

Pena que o meu celular é fuleiro...  
As imagens não condizem com a beleza da reserva.

A trilha até chegar na casa de Adriano e  Anemari é linda. 
Com a onda do calor da primavera, a sombra generosa alivia.

 Parece que esse é o riachinho que dá nome à cidade de Arroio do Meio,

desce tranquilo pelo meio da mata, 
entre as rochas e árvores imensas.
Esses caprichos sempre me emocionam.

Atravessamos o arroio, caminhamos mais um pouco
e deparamos com esse "ofurô" 
convidativo e provocante...

Não muito longe, a charmosa e rústica casinha do Adriano e da Ane.

Com uma vista deslumbrante.
Ao longe Arroio do Meio, Colinas, Teutônia,

...e os 36º de  Lajeado.
A casa é cheia de detalhes antigos,
garimpados nos antiquários da região.
Delícia: tudo tem cheiro de infância.
A simplicidade decorativa é a minha vibe!
Nas cores, a mão de Anemari e sua mãe, dona Julita.
Na foto de Jane Mazzarino, nosso assombro com tanta
beleza e preservação.
Mais ofurô...
Reparem na mesa:
Tira o tampo da mesa 
e a versão do pinball de antigamente.
Bacana, né?
E o fogão à lenha?
Bombando...
Não dá para ver, mas o "lustre"
é um ralador de mandioca...
Bisbilhotei tudo...
 
Amei a torneira!


Saímos para caminhar para chegar na casa central.
Não, não é essa!
Essa casinha é o galinheiro. Juro.

Lá vem dona Julita... 
Integrada na natureza dos seus 86 anos,
sobe e desce os morros várias vezes,
plantando e colhendo.
Está ótima, melhor do que eu.
- O que a senhora faz para estar tão firme e forte?
-  Trabalho muito e como frutas. Principalmente, bananas.
E rapidamente dona Julita desaparece na mata
como só as guardiãs sabem fazer.
Desconfio que o sangue dela é muito, muito bom.
O irmão mais velho tem 90 anos e
tem mais uns nove  enfileirados nos oitenta.


Casa com porão!
Refrescante...
Da janela lateral, pastando tranquilo... 
Linda, né?
 A primeira casa da propriedade.

Todo o piso feito com pedacinhos de lajes.
Adriano revela a mítica do lugar... 
Desculpe, mas não vou contar.

A baia reformada.
Também com fogão à lenha...

Não... Ainda não é hora da bóia.
Tudo é cenário. Tudo é cartão-postal
se eu fosse fotógrafa...
Pelo celular avisam que já abriram os trabalhos...

Voltamos correndo!
(Foto Jane Mazzarino)

Depois de uns copos, a hora propícia para
uma leitura do tarô...
Mas logo o sol despenca,
os contornos naturais suavizam,
o torpor alcoólico vira poesia...

Quem quer voltar levanta a mão?
(Foto Jane Mazzarino)

 Ninguém.
Muito menos eu. 
Adriano conta que Ane e ele andam pelo sítio
plantando pinheiros e arvores nativas
com a consciência que
a natureza está  ligada ao homem e vice versa.


Metalinguagem: a foto da foto.
Voltamos trôpegos.
Achamos o caminho graças ao foco do Jarbas.
Ja falei na tarântula preta?
Ficou no caminho sem registro...










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