domingo, 2 de julho de 2017

PASSEIOS NA COLÔNIA: 3º DIA - ARVOREZINHA À GUAPORÉ

Gostei muito de Arvorezinha...
com a sinalização decorativa, própria de cidade turística.
Quase dentro da cidade...
Começou bem o terceiro dia de Passeios na Colônia!






"E agora, José?
... o povo, sumiu."

"A paz invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais

A paz fez um mar da revolução
Invadir meu destino, a paz..."
Mais vinte km percorridos chega ao seu final,
mas antes da visita ao Moinho  Castaman...
vamos almoçar na comunidade de São Marco, na Linha Quarta...
...onde a comunidade restaurou  a linda igrejinha com santos de madeira.
O papa..?
"Desejamos a todos, um bom almoço!"


O futuro da comunidade é uma incógnita.
 Resistência: Hugo Castaman e o moinho italiano de sua família desde 1947.


Naquele ano, Belarmino Menegon e Pedro Castaman iniciam a construção dos alicerces de pedra,

 enquanto  Ferruccio Castaman e Mansueto Ultramari executam a construção, de madeira, do moinho.

2001 – Primeira reunião com a comunidade, junto à capela de São Marco, para tratar da restauração do moinho.
2002 – Junto a ele é aberto o primeiro poço de água para abastecer a comunidade.
2008 – O  prédio é incluído no roteiro Caminho dos Moinhos.


Em 2010, o Ministério da Cultura, liberou R$ 1,8 milhões para restauração do moinho. Nunca chegou...  Deduções com o leitor.



Deixamos nossa indignação para trás 
 ouvindo o badalar do sino 
da restaurada igrejinha de São Marcos...



Agora, rumo ao morro do Cristo em Guaporé, apenas mais oito km.
O bom de se distanciar de outros caminhantes,
é poder escutar os próprios passos, 
o vento dançando nas arvores,

 o mugido do boi, um galo que canta, ó... 
uma motosserra que dói. 
Nada é perfeito.
 "Vamos fugir
Deste lugar, baby
Vamos fugir...
 Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, céu azul"



"Vamos fugir
Proutro lugar, baby
Vamos fugir
Pronde quer que você vá
Que você me carregue

Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Pronde eu só veja você
Você veja a mim só"

Para Marla e Alício, com carinho do Gilberto Gil!

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