terça-feira, 3 de setembro de 2024

TRILHA DA PEDRA BRANCA - GAROPABA


 Agosto.  Vento na beira da praia... Tarde nublada, bom pra fazer uma trilha. Minha neta Anna Clara foi a nossa guia. Experiente, já subiu umas dez vezes.

Como chegar?  Na SC 434, próximo a entrada da Barrinha, entre no Brechó Vivi e siga "toda vida". Um bom trecho depois, estacione o carro próximo a uma serraria.

Antes de iniciar a trilha, uma caminhada pela estradinha...

...com direito ao som da cachoeira.
Não vi a cascata grande porque  'tava de olho no caminho. 
Mas sei que há e o banho, uma delícia.
Quero voltar no verão!
Aqui, o início da trilha mesmo! E olha a pedra lá em cima...  265m de altitude! Nem acredito que vamos  subir tudo isso! Falei que a trilha é bem marcada! 
O privilégio de caminhar no interior da mata atlântica, 
num silêncio absoluto e maravilhoso!
Às vezes, trilha mais  fácil...

Às vezes, mais dificil, escorregadia.
Mentiria se eu dissesse que não parei uma três vezes
pra tomar fôlego e observar ao redor.

Metade do caminho!
1, 1 km morro acima.

Quase chegando...

A Natureza é tão perfeita...
A gente é que estraga tudo.
Com a nossa ganância, com a nossa burrice.
Enfim, 2,2 km de subida e um visu bacana, compensador.
Levamos 1 hora e 35 minutos até aqui.
Roupa leve, água e repelente.
Mas eu não senti nenhum mosquito!
Encantada, Ferrugem, Barrinha e a Lagoa, fonte de vida!

Parceria perfeita!
Obrigada, Anna Clara!

E a descida? Em 35 minutos,
deu tempo de tomar um sorvete na Gelomel!



domingo, 23 de junho de 2024

ROCA SALES, MUÇUM...

Depois de muito tempo sem coragem de visitar as cidades que sempre visitei, o domingo pedia. Minha intenção era chegar até Muçum, via Colinas, Roca. Foi quando dei de cara com Lajeado pelos "fundos"... A enchente foi cruel, como  todos sabem. Vou omitir minha opinião. Já usei as redes sociais para isso.

Essas primeiras imagens são perto do Pub Sonora 

na Linha Chá da Índia, Costão, Estrela.

As margens nuas do rio Taquari.
Vejo que os arroios também encheram e fizeram seu estrago.
Parecem dizer, vejam do que sou capaz...

Gosto muito de Roca Sales. 
Desde antes de setembro de 2023 não ia lá.

Os casarios que tanto gosto ainda de pé, 

embora, em piores condições.

O belvedere da cidade, também foi atingido.

Porém, não destruído.


Ninguém nas ruas,
um silêncio melancólico.
Entramos no carro na mesma frequência.  

Meu destino era Muçum.
A estrutura da ponte existe, 
agora, para atravessar, só pelos trilhos do trem. 
Outras épocas, a travessia para Santa Tereza.

Na entrada, água em caixas e galões 
distribuida para quem quisesse.

Antiga rodoviária,
a enchente cobriu.
Já o bar, em funcionamento.

Casa Felice Bertóglio. 
Guardo a frase do escritor tcheco Milan Kundera: 
"O primeiro passo para liquidar um povo 
é apagar a sua memória."

Não  em Muçum!
Casa de José Mercolin.
Dá uma tristeza...
Anos anteriores, as casas em boas condições.
Sempre havia alguém buscando 
um bom ângulo para fotografar, 
buscando a história.
Para onde olho, feridas abertas no meio da mata.
Dessa vez, não por desmatamento cruel,
mas por fúria da Natureza, cansada de tanto sofrer.
Próxima parada, a sorveteria!
É o "termometro" da esperança.
Parece que o Keko aberto, 
o ânimo se renova.
Vi gente nos bares, 
na praça e nas ruas!

Sorvete de goiaba e de côco com brigadeiro!
Roberta, junto com Wagner, ajudam os pais.

Quem tem boca vai a Roma...
E fui atrás de quem eu só conhecia pelas redes sociais.
Lembram o ditado: "Não há tempestade na vida q dure pra sempre."

Carlos Alberto Novo dos Santos, de 17 anos, fundou o projeto Vale Verde, com o objetivo de recuperar flores de canteiros, mata ciliar e o reflorestamento em demais áreas da zona urbana, prejudicado após a enchente de setembro, de 2023.

Podemos dizer, não há enchente na vida q dure pra sempre?

Infelizmente, uma ou outra restou.
Fiquei fã desse guri desde o ano passado.
E vi seu desânimo nas redes
com o estrago causado...

Eu deveria ter levado mudas de árvores,
mas deixei livros para a biblioteca de escola ou da cidade.
E fiquei de voltar para planatrmos juntos.
Senti firmeza!


Na volta, enfrentei uma hora de espera...

Até breve!



terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

VENÂNCIO AIRES # LINHA SILVA TAVARES

Sábado, dia de Iemanjá...  
Busquei uma conexão com a Natureza.
Fomos até Venâncio Aires à procura da Figueira centenária.   

Quando no centro da capital do chimarrão, perguntei a três pessoas, o caminho. 

Ninguém soube dizer...  Quem deu a localização foi um taxista, com ponto ao lado da bonita Igreja São Sebastião.

 Tomamos o rumo, 27 a 30 km de distância
do centro até nosso destino.

Antes de sair, enfiei um vinho tinto 
e uns crakers salgados na bolsa.

Minha intuição disse que haveria algo
para enganar o almoço, junto à Figueira.
  E tem dias que essa nossa intuição ordena: é hoje.

O hoje chegou sem mistério para alcançar o objetivo:

tudo muito sinalizado!
Olha isso... Muito, mas muito antiga!

Na foto não dá para ver bem: 
toda de pedra e barro.
Várias igrejinhas no interior, mas sem fiéis...
As colônias estão muito abandonadas
e por incrível que pareça  
não vimos um único pé de fumo!
A estrada é ótima, com muita sombra.

Dá uma boa caminhada ou pedalada!
Paradouro da devoção ...
A vista é espetacular! 
E paramos várias vezes
para curtir a paisagem.

Não falei que é bem sinalizado?
 
Na curva do prédio enxaimel, 
uma agência de correio!

😉
Asfalto até aqui,
quando a estrada bifurca: 
siga à direita.

Linha Cachoeira
Linha Cipó
Linha Marmeleiro...
Muita vontade de conhecer todas!


Linha Silva Tavares!
De longe, é possível avistar a Figueira centenária!
Mais um trechinho ladeado por Araucárias lindas!

Um assombro de tão exuberante!


Valeu cada quilômetro:
desejo realizado!
Parece mentira
que precisa placa proibitiva:
 não pode "escrever" na Figueira.
Alguns galhos já receberam suporte
para não caírem.
Esse grupo comemorava aniversário à sombra.
Deixe sua contribuição para o sustento do projeto.
Aceitam pix.
Rogério conta que a propriedade foi do seu pai.
Que ele e a esposa deixaram de plantar fumo 
para investir na vida mais saudável do turismo rural.
Olha isso...
É de uma grandiosidade ímpar.
A gente se comove com a força que irradia.

Não resisti!

Abertura dos "trabalhos"
com pastel quentinho feito na hora!
Início da trilha
Esse caminho ecológico é bacana e de fácil acesso. 
Não é íngreme porque "construída" em caracol...

Visitantes de Santa Cruz.
Um de cada vez...
As três cascatinhas sofrem 
com a falta de água, mas é possível se molhar!

Uma Araucária de mais de 100 anos!

Aposto!

Odoyá Iemanjá!
Rainha, mãe das águas,
peço saúde e mais fé na vida,
peço coragem e proteção 
para enfrentar esse 2024.

Mas não estou sozinha...

😊


Não pode rabiscar, cravar corações...
Mas pode virar criança por um instante!


Visite!
Combine com Rogério uma cesta de piquenique
com produtos coloniais e com isso apoie o turismo rural!
Tem bebidas e água para vender.

51 9 9014 3521

Rogério contou que a Figueira foi estudada e "revirada":
chegaram  a incrível idade de 480 anos!
Sabe o que é isso?

Quase a data da invasão portuguesa no Brasil!

Bom passeio para vocês também!